As histórias do Clube Náutico Alvorada, da Usiminas e de Ipatinga se confundem.

A cidade, recém-emancipada, crescia em função da implantação da siderúrgica. Recebia pessoas de todos os cantos do país à procura das oportunidades de emprego.

As famílias que se instalavam por aqui buscavam também uma opção de lazer. Foi nesse contexto que em 19 de setembro de 1963 um grupo de amigos liderado por Ataliba Arcênio Taveira, Leandro Soares, José Augustinho, Eurico e João Câncio fundava o Clube Caça e Pesca Alvorada no bairro Areal, às margens do rio Piracicaba. No grande salão redondo, que funcionava como sede social, aconteceram grandes bailes de carnaval. Apesar de ficar sempre cheio, o clube não oferecia boas condições para pesca.

Na verdade, quem queria pescar tinha que ir para a lagoa próxima ao terreno de um tal Silvano. Apesar do acesso difícil, que exigia deixar o carro e terminar o percurso a pé, o local começou a ser muito frequentado e passou a ser conhecido como Lagoa Silvana.

Por volta de 1968, a sede do clube foi transferida para as margens da lagoa. É aí que começa a verdadeira história do Clube Náutico Alvorada. Os primeiros 20 anos foram dedicados à infra-estrutura. Implantação de energia elétrica, construção da praia, restaurante, churrasqueiras, tanque de peixes, área de camping e plataforma.

A partir de 1990, a atual diretoria assume, dando início a uma nova era de modernização do clube e ênfase aos serviços. Foi responsável pela pavimentação da estrada e do estacionamento, construiu novos galpões com churrasqueiras, lanchonete, praça com chafariz e pousada. Implementou as estruturas de camping, do polígono de tiro e de pesca, com a construção de novos ancoradouros, marinas e acesso interno com estacionamento. Instalou o toboágua, fez o parque aquático infantil, além de muitas outras obras. O cuidado com o meio ambiente também é prioridade. Repovoamento da lagoa com peixes adequados ao ecossistema e recuperação da mata ciliar são algumas das ações.